devo informar ao Bolsa Família ou a remoção é automática?


O Programa Bolsa Família é fundamental para prestar assistência financeira às famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade. Contudo, quando ocorre o falecimento de um dos membros da família, especialmente do titular do benefício, surgem questionamentos sobre a continuidade e manutenção dos pagamentos.

É imprescindível que os familiares compreendam como o programa funciona diante de um óbito, principalmente no que se refere às medidas necessárias para evitar a suspensão do benefício. O governo tem a possibilidade de identificar irregularidades e declarar o cadastro da família como fraudulento, caso detecte qualquer inconsistência.

A atualização do cadastro é um dos requisitos essenciais do programa e, diante do falecimento de um membro, essa responsabilidade se torna ainda mais crucial. Portanto, é fundamental estar atento à forma correta de proceder nesse momento delicado.

Como proceder em caso de óbito de um membro?

Quando o falecimento de um dos membros da família, especialmente do responsável, é informado ao Cadastro Único (CadÚnico), o Bolsa Família automaticamente bloqueia os benefícios como medida preventiva contra possíveis fraudes, garantindo a destinação adequada dos recursos.

Após a identificação do óbito, a Receita Federal realiza a atualização das informações no CadÚnico, resultando no bloqueio temporário do benefício para análise e averiguação. Por exemplo, no caso de crianças ou adolescentes, os benefícios adicionais são suspensos para evitar possíveis irregularidades.

O bloqueio também pode ocorrer caso sejam identificadas irregularidades nos saques realizados após o falecimento. Em algumas situações, o Ministério Público Federal constatou que familiares ou terceiros continuavam sacando o benefício indevidamente após o óbito do responsável, caracterizando uma prática irregular.

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Entendendo as razões do bloqueio do Bolsa Família

Diversos motivos podem levar ao bloqueio do Bolsa Família, tais como:

  • Irregularidades no cadastro;
  • Falta de atualização cadastral;
  • Informações incompletas ou inadequadas;
  • Entre outros.

Cada uma dessas pendências exige a devida atenção dos beneficiários para a regularização do benefício.

Passos para desbloquear benefício em caso de óbito

Para reativar o Bolsa Família após o óbito de um membro, é fundamental que os familiares se dirijam à prefeitura de sua cidade ou ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Nesses locais, devem comunicar oficialmente o falecimento e, se necessário, indicar um novo responsável familiar.

Esse procedimento de atualização permite a remoção do membro falecido do cadastro no CadÚnico, além da transferência da titularidade do benefício, caso o responsável original tenha falecido.

Uma vez confirmado o óbito pela prefeitura, o sistema do Bolsa Família verifica mensalmente os registros atualizados no CadÚnico. Após a conclusão bem-sucedida da atualização, o benefício é automaticamente desbloqueado para os demais membros da família. Caso o responsável familiar permaneça no cadastro, o desbloqueio automático é impedido, requerendo que a família finalize o processo de atualização.

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Necessário apresentar documentação específica no Bolsa Família?

Sim, é imprescindível apresentar alguns documentos para facilitar a atualização do cadastro e a exclusão do membro falecido. O responsável familiar deve providenciar documentos pessoais, como CPF, RG, comprovante de residência e certidão de óbito do falecido.

Com a atualização do cadastro e a confirmação do óbito no sistema, o benefício é automaticamente desbloqueado na próxima verificação mensal do Bolsa Família. Esse processo é fundamental para garantir a continuidade regular e eficaz da assistência aos familiares que ainda dependem do auxílio.

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