Confira 11 mitos sobre o Bolsa Família


Criado em 2003, o Bolsa Família é um plano assistencial que tem como principais objetivos reduzir a condição de pobreza e oferecer serviços essenciais para a população brasileira. Mensalmente, os cadastrados no programa têm direito a receber um valor fixo para complementar a renda familiar, além de ter o acesso facilitado a direitos básicos nas áreas de saúde, assistência social e educação.

Críticas

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Mesmo tendo ajudado milhares de brasileiros, o Bolsa Família sempre foi alvo de inúmeras críticas desde a sua fundação. Entre os argumentos mais utilizados para desqualificar o programa, se destacam os que relacionam o Bolsa Família à compra de votos e também aqueles que tratam o projeto como um incentivo ao desemprego.

De modo a combater essas teorias, o site Brasil da Mudança preparou uma lista explicando 11 mitos sobre o Bolsa Família. Através das explicações, você vai conseguir entender o que é verdade e o que é mentira sobre o que é falado a respeito do programa. Veja tudo até o final e esclareça suas dúvidas.

Mito 1 – O Bolsa Família estimula a vagabundagem

Por que não é verdade?

Sete em cada dez beneficiários adultos do programa encontram-se no mercado de trabalho. Isso quer dizer que eles estão procurando emprego ou exercendo atividades precárias, com rendimentos insuficientes para manter suas famílias. Além disso, 1,5 milhão de beneficiários matricularam-se em cursos de qualificação profissional do Pronatec, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, em busca de uma profissão e de uma vida melhor.

Sim, o Bolsa Família ajuda o cidadão a pescar!

Fonte: Carta Capital

Mito 2 – O governo não exige filhos na escola para receber o Bolsa Família

Por que não é verdade?

O governo federal acompanha a frequência escolar de 17 milhões de estudantes. Para a família ter direito ao benefício, os filhos entre 6 e 15 anos precisam estar matriculados e frequentar, no mínimo, 85% das aulas. Já os estudantes entre 16 e 17 anos devem ter frequência de, no mínimo, 75%. O programa teve impacto altamente positivo no aumento do índice de aprovação e na redução da taxa de desistência escolar. Além disso, muitos filhos de beneficiários do Bolsa Família, livres da necessidade de abandonar os estudos para ajudar no sustento de suas famílias, já chegaram ao ensino superior.

Em paralelo às exigências educacionais, também existe a necessidade de se cumprir regras na área da saúde: crianças com até 7 anos devem manter as vacinações atualizadas e terem seu crescimento acompanhado, gestantes e nutrizes devem realizar consultas pré e pós-natal etc.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Mito 3 – Não há oportunidades para quem recebe o Bolsa Família

Por que não é verdade?

O Bolsa de Família faz parte do plano Brasil Sem Miséria, que oferece inúmeras oportunidades de inclusão produtiva rural e urbana. Por exemplo: cursos de qualificação profissional do Pronatec, construção de cisternas (não só para consumo humano, mas também para produção), Luz para Todos (que abre caminho para várias ações de empreendedorismo), programa de assistência técnica e extensão rural, programas de compra direta de alimentos produzidos por agricultores familiares etc.

Soma-se a tudo isso, o acesso à educação (creches e escolas em tempo integral, por exemplo), saúde (Rede Cegonha, Brasil Sorridente, Saúde da Família etc), assistência social e segurança alimentar.

O Brasil já atingiu a marca de 1,5 milhão de beneficiários do Bolsa Família inscritos em cursos do Pronatec (dentro de um universo total de 8 milhões de matrículas). São pessoas de baixa renda e escolaridade, antes sem futuro, que estão conquistando novas profissões e recebendo melhores salários.

Dos 4,5 milhões de brasileiros e brasileiras que abriram ou formalizaram seus pequenos negócios e aderiram ao Programa Microempreendedor Individual (MEI), 10% são beneficiários do Bolsa Família; nas regiões Norte e Nordeste, o percentual ultrapassa os 35%. Ou seja, a transferência de renda do Bolsa Família proporciona um alívio imediato da pobreza, mas o objetivo do programa é que os beneficiários consigam superar em definitivo a condição de vulnerabilidade em que se encontram.

O Bolsa Família representa, portanto, uma grande porta de entrada – para a cidadania e para uma vida melhor.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

Mito 4 – Pessoas que recebem 3 mil reais do Bolsa Família

Por que não é verdade?

O Bolsa Família é um programa de superação da pobreza. O complemento de renda oferecido é o suficiente apenas para garantir às famílias uma vida mais digna. Cada família recebe, em média, R$ 170,10 (são 14 milhões de famílias atendidas). Seis em cada dez famílias recebem ainda menos do que esse valor e apenas uma em cada 10 famílias recebe mais de R$ 300.

Menos de 1% do total das famílias beneficiadas recebe um valor superior a R$ 500. Em todo país, cerca de 8400 famílias, ou 0,06% do total, recebe mais do que um salário mínimo. Essas são famílias em situação especialmente vulnerável, cujos pais cuidam de uma família numerosa, que muitas vezes inclui sobrinhos ou até netos.

Fontes: Caixa Econômica Federal, Diário do Centro do Mundo e Ministério do Desenvolvimento Social

Mito 5 – Ninguém quer “largar o osso” e perder a “esmola”

Por que não é verdade?

1º: o Bolsa Família não é trata uma esmola, é um direito.

2º: 1,7 milhão de famílias (12% do total de beneficiários) já abriu mão de receber o benefício voluntariamente, pois conseguiu melhorar de vida.

Fonte: O Globo

Mito 6 – O Bolsa Família está quebrando o Brasil

Por que não é verdade?

Acontece exatamente o contrário. Além de ser barato, – corresponde a cerca de 0,5% do PIB –  o dinheiro do Bolsa Família passa pela economia na base, estimula a atividade econômica e a arrecadação de impostos. Para cada R$ 1,00 investido no programa, o PIB cresce R$ 1,78.

Fontes: Valor Econômico, Diário Comércio, Indústria & Serviços

Mito 7 – Apenas no Brasil do PT existe essa “esmola estatal”

Por que não é verdade?

Mais de 40 países ao redor do globo apresentam programas semelhantes, incluindo os Estados Unidos. Lá, o Bolsa Família inspirou um projeto similar em Nova York, que foi classificado como “inovador” e “bem-sucedido” por Michael Bloomberg, prefeito da cidade entre 2002 e 2013.

Mito 8 – O Bolsa Família é obra do PSDB e de FHC

Por que não é verdade?

Os programas sociais do governo tucano não tinham foco, nem um eixo estratégico definido, sem contar que beneficiavam pouquíssima gente. A partir de 2003, Lula unificou diversos programas e multiplicou seu alcance e o volume de recursos. O investimento cresceu de R$ 3 bi para R$ 25 bi, um número sete vezes maior. Com o Bolsa Família, 36 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da condição de pobreza extrema.

Fontes: Último Segundo /iG e carta de ex-gestora do Bolsa Escola a Aécio Neves

Mito 9 – O Bolsa Família gera dependência

Por que não é verdade?

O Bolsa Família tem capacidade para combater a fome, reduzir a mortalidade infantil, incentivar os estudos e melhorar o rendimento escolar. Mas ele não foi concebido para dar uma vida boa a ninguém. Não há motivos para existir acomodação. Vale lembrar que o valor médio do benefício é de apenas R$ 170,10 – enquanto o salário mínimo chega a R$ 724,00. O diretor do Banco Mundial, o indiano Arup Banerji, já sentenciou: “Estudos comprovam: depois de dez anos do Bolsa Família, não há dependência”.

Fonte: Revista IstoÉ

Mito 10 – O Bolsa Família estimula os pobres a ter filhos

Por que não é verdade?

Por que acontece justamente o contrário, ou seja, é cada vez maior o número de beneficiárias que utilizam métodos anticoncepcionais. A taxa de fecundidade das brasileiras caiu 20% nos últimos anos, e no grupo de mulheres mais pobres, a redução foi de 30%. Essas mulheres são financeiramente independentes dos seus maridos, e também conquistaram autonomia para decidir se querem ou não ter filhos. Estudos mostram que as condições propostas pelo Bolsa Família estão estimulando a troca da quantidade por qualidade entre as beneficiárias. Isso quer dizer que elas querem ter menos filhos, com um futuro melhor para cada um deles.

Fontes: Ministério do Desenvolvimento Social e Revista Brasileira de Economia

Mito 11 – O Bolsa Família transformou o Nordeste em curral eleitoral

Por que não é verdade?

Uma das principais atribuições do Bolsa Família foi justamente eliminar o coronelismo. O beneficiário é titular de um cartão e não deve favores a ninguém. Vota em quem quiser. Pouca gente sabe, mas São Paulo é o vice-campeão nacional do Bolsa Família, com mais famílias beneficiadas do que todos os estados nordestinos, à exceção da Bahia.

Os governos do PT são tão bem avaliados pelos nordestinos porque o Nordeste, esquecido pelos governos anteriores, passou por uma verdadeira revolução nos últimos 12 anos. A região cresceu o triplo da média nacional. Foi também no Nordeste que a renda do brasileiro mais cresceu. Mais de 4 milhões de empregos foram gerados.

Hoje, 42% da população nordestina está na classe média, um crescimento de 20 pontos em apenas uma década. A infraestrutura turística cresceu como nunca; a matriz industrial se diversificou, com destaque para as indústrias naval e petroquímica; grandes obras estão mudando a paisagem e a história da região, como a integração do rio São Francisco, a ferrovia Transnordestina, o Eixão e o Cinturão das Águas, a refinaria Abreu e Lima, entre tantas outras.

Lula e Dilma reduziram como nunca as desigualdades sociais e regionais. O Brasil deixou de ser um país governado apenas para um terço da população e passou a ser um país de todos.

Fontes: UOL e Folha de São Paulo

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10 Comentários

  1. Ireslania Borges Dos Santos 17 de maio de 2016
  2. andreia dos santos silva 27 de junho de 2016
    • Programa da Bolsa Família 14 de julho de 2016
  3. Hanna 25 de julho de 2016
    • Programa da Bolsa Família 17 de agosto de 2016
  4. Dilcilene de Paula MOREIRA 17 de agosto de 2016
    • Programa da Bolsa Família 14 de setembro de 2016